Maldito critério, até quando o futebol estará a mercê de amadores?

Por Paulo Edson Delazari

Há muito se fala na profissionalização dos árbitros, para que eles possam ser punidos por seus erros que muitas vezes mexem com a paciência dos torcedores, mas mesmo sendo o futebol uma paixão nacional esses homens de preto acreditam estar acima do bem e do mal. Acompanhando os jogos de São Paulo x Vasco e Coritiba x Palmeiras, essa teória ficou mais que confirmada.

No Morumbi apitava o jogo entre São Paulo x Vasco o experiente árbitro da federação gaúcha: Leandro Vuaden, ele tinha tudo para ter o jogo na mão logo de cara, mas se perdeu. Dedê deu a senha para ele e este perdeu a chamada. O zagueirão do Vasco atropelou o atacante são paulino de forma escandalosa, logo a um minuto de jogo e o gaúcho apenas apitou falta, num lance que no mínimo seria amarelo, o dono do apito se quer advertiu o zagueiro. No lance seguinte o outro zagueiro do Vasco, Douglas intercepitou a bola com a mão em bola enfiada por Jadson e novamente Vuaden, voou, somente marcando falta.

Aí surge o bendito critério, pois em lance semelhante o jovem Rodrigo Caio colocou a mão na bola num lance no meio campo que não estava originando nem contrataque, o gaúcho com sua autoridade máxima, tratou de expulsar o garoto, prejudicando o São Paulo que já perdia por 1×0, deixando-o com 10 homens em campo.

Ai chega a quinta-feira e espera-se que as coisas vão mudar e o que acontece? O arbitro da federação mineira: Ricardo Marques Ribeiro, árbitro Fifa, torna o segundo tempo de Palmeiras x Coritiba num teatro de horrores, tudo porque faltou-lhe o bendito critério, que mais uma vez prejudicou o Coritiba em pleno Couto Pereira.

A partida ainda estava 1×0 para o Palmeiras quando aos 24 minutos o lateral Juninho do alviverde impede com a mão um lançamento que ia na direção de Rafinha do Coxa, o juiz marca a falta e cobrado por Pereira diz que não havia necessidade de amarelo, pois é claro sabia que o lateral do Palmeiras já tinha amarelo, porém nem cinco minutos depois Arthur lateral do Palmeiras põe a mão na bola e com toda autoridade que lhe é fornecida ele aplica o cartão amarelo. Por que? Claro Arthur não tinha amarelo aí fica fácil, ou seja, dois pesos e duas medidas.

Para que a torcida do Coxa acabasse de ficar louca com o juiz, coube a ele seus dois próximos atos, Pereira que já tinha amarelo levanta o pé numa disputa de bola e atinge Obina, lance passível de uma conversa, pois o zagueiro não teve a intenção de atingi-lo, mas o arbitro com sua autoridade o expulsou, o Coritiba ficou com um a menos. Na sequência num lance aos 49 minutos o atacante do Coritiba recebeu a bola na entrada da área e ficaria cara a cara com Bruno, ele simplesmente virou as costas e acabou a partida, em um lance capital, onde o bom senso prevaleceria a conclusão da jogada. Diante do exposto, sua mãe foi gentilmente lembrada nas arquibancadas do Couto Pereira.