Pelo menos quando a informação vem ultrajada de tecnologia virtual no futebol.

O que sempre foi incontestável e útil, na noite de quarta-feira, na partida entre Corinthians e Vasco, deixou todos com uma dúvida muito simples.

Assim como a informação segue a linha do favorável a quem escreve e quer passar uma mensagem clara, se bem escrita, pode-se dizer que o tira-teima, a partir de hoje, passa a ser visto da mesma forma. Com algumas variações; um mais moderno, tri-dimensional, bonito aos olhos dos mais jovens, que não deixou dúvida quanto ao impedimento marcado e o outro, mais simples, uma visão grossa, pouco reveladora, mas prática em seu propósito.

É claro que existe alguém manipulando o programa de realidade virtual, para que, quando transmitida ela não deixe dúvida da sua competência como programador. Não se pode brigar com a imagem, mas podemos sim contestá-la. Ainda mais quando ela é feita em estúdio e não transmitida literalmente. Não que exista alguma manipulação pró-alguém ou contra-fulano, mas deve sim existir um objetivo para determinar uma realidade distinta.

O fato é que ontem começou uma nova concorrência, a postergação da dúvida do impedimento dado ou não dado. Debate desnecessário, que não irá mudar o placar do jogo, a não ser que a FIFA aprove a tão sonhada (por alguns) bola com chip. Enquanto ela não vem, a “batalha” de interesses ganhou um novo campo. O virtual. E sabemos que é possível colocar o jogador uns passos para trás, ou o campo para frente.

A única certeza que temos é que, no lance em questão, o árbitro e o bandeirinha estão isento de culpa, não é possível questionar a arbitragem em um lance polêmico já que nem a realidade virtual está correta. Um gafe que não deve ser levada em conta, mas deve sim ser discutida.