Mexicanos brecam trio brasileiro com quatro volantes.

Por Mauro Ribeiro

Após duas goleadas (4×1 e 3×1) e partidas convincentes diante da Dinamarca e Estados Unidos, o técnico Mano Menezes optou por manter os mesmos jogadores, como também o padrão tático utilizado nos confrontos anteriores.

A ESCALAÇÃO

Sendo assim, formou a primeira linha com Danilo, Thiago Silva, Juan e Marcelo, oferecendo liberdade aos laterais para atacarem.

Mais à frente, na conhecida cabeça-de-área, Mano posicionou Sandro e Rômulo, com a obrigação de executarem duas funções: a cobertura das laterais e a ligação entre a defesa e o meio campo.

O segredo do bom futebol apresentado nas duas últimas partidas estava no trio formado por Hulk, Oscar e Neymar, posicionados atrás do único atacante de fato, Leandro Damião. Jogando nestas posições, os três pressionavam a saída de bola adversária e, nos lances de ataque, quase sempre ficavam no mano-a-mano com os zagueiros.

O MÉXICO

O treinador Jose Manuel De la Torre mostrou ter estudado a seleção brasileira. A fim de brecar Hulk, Oscar e Neymar, escalou Guardado, Moreno, Zavala e Barrera à frente da linha defensiva, como se fossem volantes de ofício – Guardado e Barrera mais abertos, à frente dos laterais Torres Mino e Meza, colados em Hulk e Neymar; e Moreno e Zavala centralizados, cuidando do cérebro brasileiro, Oscar. Ou seja, havia quatro mexicanos para marcar três brasileiros numa pequena faixa de campo.

OS ERROS

Foram as mesmas falhas das últimas partidas que decretaram a derrota contra o México: a cobertura das laterais. Ao mesmo tempo em que não davam segurança às subidas de Danilo e Marcelo, os volantes Sandro e Rômulo não conseguiam fazer a transição entre a defesa e o ataque. Além disso, um deles deveria ter aparecido com mais frequência ao ataque para desmantelar o ferrolho armado pelo combinado mexicano; obrigação sobrecarregada aos laterais.

AS ALTERAÇÕES

Mano Menezes tentou corrigir a ligação entre os setores, com a entrada de Lucas no lugar de Sandro. Não deu certo. O meio campo são paulino costuma se destacar mais quando joga aberto. Alternou posições com Oscar em alguns momentos, mas sempre centralizado. O técnico deveria ter observado isso.

Como já era esperado, Pato ganhou nova chance no lugar de Leandro Damião. Ontem não foi bem e ainda desperdiçou uma chance clara de gol.

Bruno Uvini substituiu Thiago Silva – que saiu machucado – e Wellington Nem ocupou o lado direito ofensivo que era de Hulk.

No final da partida, aos 38 minutos, Oscar saiu para a entrada de Casemiro, retornando o esquema inicial.

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