O treinador não é mais o comandante do Peixe segundo vice santista.

Por Paulo Edson Delazari
Muricy Ramalho (Foto Cedoc-RAC)

Muryci foi demitido do Peixe nesta tarde. (Foto: Divulgação)

Como treinador efetivo, Claudinei Oliveira deu, na tarde desta sexta-feira, sua primeira entrevista como técnico do Santos.  Não um interino. Pelo menos é que garantiu o vice-presidente do clube, Odílio Rodrigues. O dirigente garante, inclusive, que o novato, que se destacou dirigindo o time sub-20 do Peixe, vem sendo consultado sobre a contratação de reforços, dando a entender que a sua permanência será maior do que se pensava quando o clube o anunciou como substituto de Muricy Ramalho, cuja demissão foi anunciada nesta sexta-feira.

– Claudinei tem uma carreira vitoriosa em Santos. Nasceu na base do Santos. É uma pessoa que conhece bastante o clube e o elenco. Quando conversamos, em nenhum momento usamos a palavra interino, tampão. Não é. Ele foi convidado a assumir o time e tem a nossa confiança – afirmou Odílio Rodrigues.

Apesar de demonstrar confiança em Claudinei Oliveira, Odílio Rodrigues ressaltou que o novo treinador terá de mostrar resultados para se manter à frente do Peixe.

– O Claudinei está perfeitamente amadurecido para encarar qualquer pressão que venha. Se algum dia o Comitê de Gestão entender que precisamos mudar, tudo bem. Mas o Santos confia bastante no elenco que tem e no trabalho do Claudinei. O time tem a obrigação de fazer bom papel e disputar títulos.

Embora trate Claudinei Oliveira como efetivo, a diretoria do Santos não descarta a contratação de um nome de peso para comandar a equipe no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. Marcelo Bielsa, Dorival Júnior e Mano Menezes são especulados na Vila Belmiro desde a confirmação da saída de Muricy Ramalho. No entanto, Odílio garante que nenhum deles foi procurado.

– Não discutimos nenhum outro técnico. O trabalho do Claudinei vai continuar até o momento que o Comitê de Gestao entenda que deva fazer uma nova mudança – ressaltou.

Respaldado pela diretoria, mas cauteloso, Claudinei também preferiu descartar o rótulo de efetivo:

– Sou funcionário do clube. Fui chamado para fazer esse período. Não posso me efetivar, nem me demitir. Espero fazer o melhor possível pelo Santos. Na frente a gente vê o que vai acontecer – comentou.