Time reserva do Santos criou como o principal, mas não foi eficiente e só empatou sem gols contra o Mixto-MT.
Por Vladimir da Costa
Na prévia da inauguração do estádio em Cuiabá, que tem 98% das obras concluídas, 50% das cadeiras colocadas e 20% do entorno finalizado, o Santos B fez sua estreia diante do Mixto-MT e teve muita dificuldade de apresentar o futebol que levou a equipe para a final do Campeonato Paulista.
Dono do melhor ataque do Campeonato Paulista, o time da Vila penas empatou sem gols nesta quarta-feira, na Arena Pantanal. COmisso, a equipe santista não conseguiu eliminar a partida de volta da primeira fase da competição.
Sem contar com seus artilheiros, poupados por Oswaldo de Oliveira, o Santos viu seus reservas pecarem nas finalizações. Apesar de dominar boa parte da partida e criar muitas chances, o goleio Igor e o excesso de preciosismo em outros lances, fizeram com que o Mixto conseguisse o jogo de volta, no próximo dia 16, na Vila Belmiro.
A partida
A partida marcou o retorno de Léo aos gramados demorou alguns minutos para começar porque Igor, goleiro do Mixto, foi obrigado a trocar de calção após subir ao gramado com um modelo parecido com o dos jogadores de linha. E, assim que a bola rolou, o Santos mostrou que daria trabalho ao goleiro.
A equipe santista entrou em campo no esquema 4-2-3-1, com Lucas Lima na armação das jogadas, Diego Cardoso e Rildo pelas pontas, e Stéfano Yuri, atuando com centroavante, função de Leandro Damião no time principal
Alison ameaçou com uma bomba que carimbou o travessão. Após tabela com Lucas Lima, Diego Cardoso chutou para fora na frente de Igor. Diego, aliás, teve outra chance, essa de dentro da grande área, mas a bola passou rente à trave direita. O Santos tentava, mas não acertava o alvo.
Bem superior ao adversário, que não fazia uma partida oficial desde 12 de março, pelo Campeonato Mato-grossense, o Peixe dominou os primeiros 20 minutos e trocou passes enquanto o rival ficava acuado, atento à marcação.
Aranha só apareceu aos 31 minutos, depois de falta cruzada pelo experiente Ruy Cabeção. A partir dali, o Mixto passou a criar chances esporádicas em contra-ataques, mas nada que ameaçasse o Peixe.
O Santos seguia melhor na partida, mas com um ar que poderia marcar quando quisesse, o que não acontecia. Apesar de atuar com os reservas, Oswaldo aproveitou a presença dos laterais titulares – Cicinho e Mena – e manteve o mesmo esquema tático utilizado pelo time principal.
No segundo tempo, Diego Cardoso manteve a sina da etapa inicial. Logo aos cinco minutos, Rildo tabelou com Diego Cardoso, e não marcou porque Zé Adriano deu um carrinho no momento certo. Dez minutos depois, o garoto teve mais uma chance em contra-ataque. Após corte de cruzamento do goleiro Igor, ele ficou com a bola, cortou o camisa 1, mas chutou completamente torto. Osvaldo não gostou nada e sacou o garoto. A partida foi perdendo em intensidade e o empate que era bom para o Mixto, passou a ser bom para o Santos, que tocava sem grandes pretensões esperando o apito final, na bela, mas inacabada Arena Pantanal.
O Peixe sentiu a falta dos certeiros Geuvânio, Gabriel, Damião, Cícero. Para alento da torcida, eles são presença certa na final do Paulistão, domingo, contra o Ituano.
FICHA TÉCNICA – MIXTO-MT 0 X 0 SANTOS
Local: Arena Pantanal, em Cuiabá (MT)
Data: 2 de abril de 2014, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino (GO)
Assistentes: Ciro Chaban Junqueira (DF) e Márcio Soares Maciel (GO)
Cartões amarelos: Jubal, Mena e Diego Cardoso (Santos); Ítalo e Ruy Cabeção (Mixto)
MIXTO: Igor; Denilson, Zé Adriano, Robinho e César Romero (Ítalo); Paulo Almeida, Kiko, Ferreira (Edilson) e Ruy Cabeção; Fogaça (Gabriel) e João Paulo
Técnico: Ary Marques
SANTOS: Aranha; Cicinho, Jubal, Nailson e Mena; Alison (Léo), Alan Santos e Lucas Lima (Serginho); Diego Cardoso (Giva), Stéfano Yuri e Rildo
Técnico: Oswaldo de Oliveira