Seleção não chega como favorita, mas esbanja confiança para a partida de logo mais.
Por Vladimir da Costa
Chegou o tão esperado dia! Depois de passarem 32 dias juntos, a seleção brasileira, que era só desconfiança no inicio, cercada de questionamentos do porque que Neymar não jogava na seleção o mesmo que jogava no Santos, sem um padrão de jogo definido e com as paixões clubísticas por parte dos torcedores influenciando o apoio ao time, parecem ter acabado. Foram 4 jogos, muita emoção e apoio no momento de todas as execuções no Hino Nacional e uma certeza que era improvável à um mês atrás: O Brasil pode fazer frente a Espanha, hoje, eleita por todos, direta ou indiretamente tida com a melhor seleção do mundo.
Tanto é verdade, que pôde ser visto nos semblantes dos atletas no reconhecimento do gramado do Maracanã feito na noite deste sábado, a felicidade e a calma de todos para a partida de logo mais.
Na atividade leve realizada pelo técnico Luiz Felipe Scolari, no palco da decisão, serviu mais para fazer os últimos ajustes e passar algumas dicas aos jogadores em relação ao adversário deste domingo, às 19h. Assim como na semifinal, Felipão e toda a imprensa já sabe o time que vai a campo. Sem problemas de cartões ou contusões, é o mesmo que começou a Copa das Confederações.
Depois de aquecer, o treinador reuniu todo o grupo no centro do gramado e conversou durante alguns minutos, passando orientações aos jogadores. Logo depois, rapidamente com a bola, mostrou o posicionamento correto que espera de cada jogador que estará em campo para a decisão.
Já no final da atividade, todo o grupo participou de um treino recreativo, em campo reduzido. Apenas o goleiro Julio César treinou à parte, com o preparador Carlos Pracidelli e Paulinho, que estava gripado, treinou normalmente.
Tamanha é a confiança conquistada ao longo do torneio, que o técnico Felipão, em entrevista após a atividade vê Brasil em igualdade pra o duelo, contrariando os próprios atletas da Seleção que consideram os espanhóis mais fortes, por já terem um time pronto.
– Não considero a Espanha favorita. Nos últimos seis anos, a Espanha impôs seu futebol e venceu competições importantes. Eles vêm jogando com praticamente a mesma equipe nos últimos seis anos. Eles levam alguma vantagem. Mas temos algo que é importante. Voltamos a ter credibilidade com o nosso torcedor. Vamos buscar aquilo que imaginávamos desde o inicio, que é jogar e ganhar a final – disse Felipão.
Se não houver nenhum acontecimento anormal de última hora, o Brasil deve entrar em campo com: Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred.