Corinthians se sagra campeão da Libertadores de forma Invicta
Por Vladimir da Costa
Demorou, mas aconteceu! Passado muita gozação e muita exceção os torcedores da maior torcida do estado puderam gritar é Campeão! Foi sofrido, no melhor estilo Corinthians, ao nenos no primeiro tempo, quando o jogo ficou muito truncado, com muitos passes errados e com forte marcação de ambas equipes. Já no segundo, foi a caráter, campeão invicto da libertadores, não somente pelos gols, mas pela distribuição em campo e disciplina tática que os jogadores se condicionaram.
Depois de mais de um século de história e 60 anos de Libertadores o Corinthians garante seu troféu mais cobiçado, o de campeão da Libertadores. Não foi fácil, nem indolor, muito pelo contrario, foi sofrido e demorado.
A Partida
O jogo começou tenso, com o Bola com domínio de posse de bola, mas sem chances de gol. O Corinthians muito nervoso, errava muitos passes e também não ameaçava o gol adversário. Mesmo assim, a partida parecia dominada, o goleiro Cassio não fez uma defesa sequer no primeiro tempo.
Riquelme, a esperança de gol adversário, mesmo parecendo andar atrás da bola, era o melhor em campo, com um toque de bola refinado e certeiro, muito participativo no meio campo ele era eficiente no quesito passes certeiros.
Mesmo assim, pouco fez em questões ofensivas de gols para o Boca Juniors.
Apesar do domínio argentino o boca não deu um chutava a gol. A bola ficava muito tempo no meio de campo e os passes errados ditaram o ritmo do jogo.
Um primeiro tempo fraco, que teve cinco minutos de acréscimo devido aos três atendimentos que o goleiro Orion provocou e que acabou por tira-lo da partida. Em seu lugar, entrou Sosa, vice campeão pelo Peñarol (URU), que perdeu a final da Libertadores de 2011 para o Santos.
O segundo tempo começou corrido, muito por parte do Corinthians, com uma atitude diferente, procurava acelerar a partida em busca do gol, do lado do boca, muito toque de bola e poucos chutes a gol.
O castigo veio em jogada boba do experiente Riquelme que fez falta desnecessária. Na cobrança, após confusão na area, o sumido Danilo, tocou de calcanhar para Sheik, que dominou no peito e fuzikoi goleiro Sosa, deixando todo o estádio em extase.
A vantagem era corinthiana, por isso Falcioni colocou o atacante Cvitanich no lugar do meia Ledesma, mas pouco mudou, as únicas jogadas de ataque eram de cruzamentos forçados na área, que pouco levavam perigo ao goleiro Cássio.
O clube mais brasileiro teve uma ajuda experiente do Schiavi, aos 3985985, sem olhar para a bola nem para ninguém, tocou nos pés de Emerson, que correu deixando Caruzzo para trás tocando na saída do goleiro, sem chances para Sosa e para nenhum companheiro que quisesse acompanha-lo durante a comemoração. A essa altura, nem os mais supersticiosos ou fanáticos, poderiam acreditar em um empate do Boca Juniors que deu dois chutes ao gol, em todo o restante da partida.
Daí para frente foi só festa. O Boca não tinha mais o que fazer, era esperar o apito final para voltar para a casa. Para os milhares de fiéis espalhados pelo Brasil, era saber onde e como extravasar tamanha euforia.
Passados os anos de gozações e de frustações, o Corinthians se iguala a todos os demais grandes clubes brasileiros vencedores da Copa Libertadores. Agora, resta saber qual será a nova provocação dos rivais.