Corinthians se sagra campeão da Libertadores de forma Invicta

Por Vladimir da Costa

Alessandro levanta a tão sonhada taça de Campeão da Libertadores (foto: Terra)

Demorou, mas aconteceu! Passado muita gozação e muita exceção os torcedores da maior torcida do estado puderam gritar é Campeão! Foi sofrido, no melhor estilo Corinthians, ao nenos no primeiro tempo, quando o jogo ficou muito truncado, com muitos passes errados e com forte marcação de ambas equipes. Já no segundo, foi a caráter, campeão invicto da libertadores, não somente pelos gols, mas pela distribuição em campo e disciplina tática que os jogadores se condicionaram.

Depois de mais de um século de história e 60 anos de Libertadores o Corinthians garante seu troféu mais cobiçado, o de campeão da Libertadores. Não foi fácil, nem indolor, muito pelo contrario, foi sofrido e demorado.

A Partida

Emerson comemora seu primeiro gol na decisão (foto: AFP)

O jogo começou tenso, com o Bola com domínio de posse de bola, mas sem chances de gol. O Corinthians muito nervoso, errava muitos passes e também não ameaçava o gol adversário. Mesmo assim, a partida parecia dominada, o goleiro Cassio não fez uma defesa sequer no primeiro tempo.

Riquelme, a esperança de gol adversário, mesmo parecendo andar atrás da bola, era o melhor em campo, com um toque de bola refinado e certeiro, muito participativo no meio campo ele era eficiente no quesito passes certeiros.

Mesmo assim, pouco fez em questões ofensivas de gols para o Boca Juniors.
Apesar do domínio argentino o boca não deu um chutava a gol. A bola ficava muito tempo no meio de campo e os passes errados ditaram o ritmo do jogo.

Um primeiro tempo fraco, que teve cinco minutos de acréscimo devido aos três atendimentos que o goleiro Orion provocou e que acabou por tira-lo da partida. Em seu lugar, entrou Sosa, vice campeão pelo Peñarol (URU), que perdeu a final da Libertadores de 2011 para o Santos.

O segundo tempo começou corrido, muito por parte do Corinthians, com uma atitude diferente, procurava acelerar a partida em busca do gol, do lado do boca, muito toque de bola e poucos chutes a gol.

O castigo veio em jogada boba do experiente Riquelme que fez falta desnecessária. Na cobrança, após confusão na area, o sumido Danilo, tocou de calcanhar para Sheik, que dominou no peito e fuzikoi goleiro Sosa, deixando todo o estádio em extase.
A vantagem era corinthiana, por isso Falcioni colocou o atacante Cvitanich no lugar do meia Ledesma, mas pouco mudou, as únicas jogadas de ataque eram de cruzamentos forçados na área, que pouco levavam perigo ao goleiro Cássio.

Riquelme se movimentou bem, mas cansou no segundo tempo (Foto: Tom Dib)

O clube mais brasileiro teve uma ajuda experiente do Schiavi, aos 3985985, sem olhar para a bola nem para ninguém, tocou nos pés de Emerson, que correu deixando Caruzzo para trás tocando na saída do goleiro, sem chances para Sosa e para nenhum companheiro que quisesse acompanha-lo durante a comemoração. A essa altura, nem os mais supersticiosos ou fanáticos, poderiam acreditar em um empate do Boca Juniors que deu dois chutes ao gol, em todo o restante da partida.

Daí para frente foi só festa. O Boca não tinha mais o que fazer, era esperar o apito final para voltar para a casa. Para os milhares de fiéis espalhados pelo Brasil, era saber onde e como extravasar tamanha euforia.

Passados os anos de gozações e de frustações, o Corinthians se iguala a todos os demais grandes clubes brasileiros vencedores da Copa Libertadores. Agora, resta saber qual será a nova provocação dos rivais.