Ou as Coisas mudam, ou,  São Paulo será “fritado” neste e nos próximos anos!

Por Paulo Edson Delazari

Não precisou muito para perceber que o futebol pune aqueles que não sabem gerir o futebol, o São Paulo que já foi um exemplo de administração passou a ser motivo de chacota para seus adversários. A soberba de sua diretoria e presidência fizeram mal ao grupo. Falar em superfaturamento com aluguel do estádio do Morumbi e com o planejamento da base com o belo Centro de treinamentos em Cotia, não fazem a alegria do torcedor, desde 2009 o Tricolor não ganha nada. São frustações atrás de frustrações. O último título veio em 2008 com o tricampeonato brasileiro sob o comando de Muryci, de lá pra cá só decepções.

As coisas começaram a mudar a partir do momento em que o Presidente em exercício resolveu mudar o estatuto do regime tricolor, criando uma falsa democracia e estendendo seu poder com eleições, cuja a qual, ele detém maioria absoluta junto aos conselheiros, que votam.

De posse do poder Juvenal criou desafetos e entrou em confrontos diretos com a CBF, na época dirigida por Ricardo Teixeira, o resultado todos já conhecem, arbitragens desastrosas contra o São Paulo e a perda do estádio do Morumbi como sede para Copa de 2014 no Brasil. Não bastasse isto, numa canetada antes de deixar o poder Ricardo Teixeira deu títulos aos Santos, Palmeiras e principalmente Flamengo, o que fez com que o São Paulo deixasse de ser o maior vencedor de campeonatos brasileiros e de quebra deu armas ao Flamengo para entrar na Justiça requerendo a taça das Bolinhas que já estava em poder do São Paulo.

Outros desmandos foram feitos pelo Presidente Juvenal Juvêncio, dentre eles estão alguns que talvez o torcedor comum não perceba, mas fazem muita diferença quanto ao resultado final. Juvenal e seus dirigentes mandaram embora de o fisiologista Turibio que desenvolvera vários programas que fizeram do São Paulo o que é hoje, na sequência afastou Marco Aurélio Cunha, que era opositor de Juvenal, depois foi a vez de perder Carlinhos Neves preparador físico para a seleção brasileira, sem falar no episódio que para mim está fazendo toda diferença até hoje.

Em uma partida de Libertadores em 2010, o São Paulo enfrentou o Nacional do Paraguai no Morumbi, um time fraco, último colocado da chave e em uma noite de péssimo futebol, o Presidente negou o pagamento do bicho, o que gerou uma manifestação pública de jogadores, no caso de Dagoberto, na partida seguinte fez um gol e colocou a boca no mundo dizendo as câmeras: “- Presidente paga meu bicho hein.” Com ares de ironia.

A que conclusão chego, principalmente ao saber que os jogadores do Corinthians ganharam R$100 mil cada pela vitória no jogo final da Libertadores:

– Presidente os jogadores são adaptados a receber o bicho e quando ganham você não paga, ai não dá. Caso queira mudar as coisas Presidente, deixo meu conselho, acredito que seja a hora de coçar o bolso e falar à língua que os boleiros entendem, o da satisfação financeira. Voltar atrás e buscar aqueles que fizeram sucesso na fisiologia, preparação física e principalmente nos bastidores, como era o caso de Marco Aurélio Cunha, também pode ser o retorno ao caminho das vitórias. Outra coisa ideal seria abrir mão dos dirigentes atuais que o assessoram, eles são uma lástima! E por fim deixar a soberba de lado! Muryci e Telê Santana eram caras humildes e nem preciso dizer quanto foram e são vitoriosos em suas carreiras.

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