Atacante mexicano faz dois gols e garante Ouro inédito para seu país

Por Vladimir da Costa

Peralta, o jogador de Ouro (REUTERS)

Neste sábado, o Brasil viu mais uma vez o Ouro olímpico escapar de suas mãos, não por força maior, a Seleção brasileira era ampla favorita e talvez por isso, esqueceu que do outro lado tem um time acostumado a enfrentar nossa seleção, o México. E para deixar o trabalho mais difícil, os mexicanos contavam com um atleta inspirado e rápido.

E o lembrete foi veloz, no gol mais rápido da história das Olimpíadas, aos 29 segundos de jogo, Rafael errou o passe e Aquino recuperou para os mexicanos tocando no pé do jogador que viria a se tornar na quente tarde de Wembley, o cara da partida e de toda uma nação.

Oribe Peralta. O jogador que estava no lugar de Giovani dos Santos, não titubeou. Recebeu a bola, olhou onde o goleiro Gabriel estava e chutou rente a trave, sem chances de defesa, abrindo o placar para os mexicanos.
O Brasil sentiu o gol e Peralta ganhou moral. Muito a vontade, o atacante parecia não sentir a pressão de atuar em uma final Olímpica, com mais de 86 mil expectadores em um dos templos mais visitados do futebol, em Wembley.

Com velocidade, caindo pelos lados e com bom toque de bola, o atacante desconsertou a defesa brasileira, que não conseguia se achar em campo. E sua movimentação deu resultado. Aos 2985985, depois que o lateral Marcelo cometeu falta, os mexicanos souberam aproveitar nova boleada da defesa. Porém é bom que se diga, que os méritos são mais para o atacante, por sua visão de jogo, boa passagem, saindo de trás do marcador, chegando ao meio da área, para cabecear sozinho para o fundo da rede brasileira e praticamente definindo o resultado da competição.

Depois disso, era administrar o resultado, esperando pelo final da partida para a conquista da medalha inédita. Um ouro que premia a determinação de uma equipe mais aplicada que teve em seu atacante, inspiração para fazer o necessário e levar o Ouro para seu país.