Peixe mostra o poder da Vila e não toma conhecimento da Macaca.

Por Paulo Edson Delazari
Gabriel comemora gol ao lado de Cícero que abriu o placar na Vila. (Foto: Ivan Storti/LANCE!Press)

Gabriel comemora gol ao lado de Cícero que abriu o placar na Vila. (Foto: Ivan Storti/LANCE!Press)

Medidas as circunstâncias, a partida entre Santos e Ponte Preta na Vila Belmiro seria teoricamente difícil. Mas não foi o que aconteceu nesta noite de quarta-feira. Mostrando bom entrosamento, com boa movimentação dinâmica o Peixe não só venceu, como convenceu. Com gols de Cícero, Geovânio, Gabriel e Diego Cardoso o alvinegro praiano confirmou mais uma goleada, desta vez 4 a 0, pior para a Macaca que não viu a cor da bola.

Com esse placar elástico o Santos chegou a cinco goleadas jogando no Urbando Caldeira, as vítimas foram Corinthians (5×1), Botafogo (5×1), Bragantino (5×0), Oeste (4×1) e hoje a Ponte Preta (4×0). O desempenho do ataque é fabuloso até aqui foram 43 gol marcados em 16 partidas, média de 2,69 gol por partida. A defesa também tem ajudado, até o momento foram sofridos apenas 16 gols por partida, uma média de um gol sofrido por partida.

Com a vitória o Santos segue a passos largos para mais uma final paulista, nos últimos dez anos a equipe da Vila conquistou cinco dos últimos dez títulos disputados. O diferencial é que o time santista reformulou seu elenco com jovens revelações, mesmo após a perda de sua maior estrela Neymar, o time não perdeu o apetite de jogar no ataque.

Com a vitória o Santos chegou à semifinal e aguarda o time de pior campanha entre os quatro classificados, já que o alvinegro tem até o momento a melhor campanha do campeonato, não podendo ser ultrapassado por nenhum dos adversários.

A equipe santista até permitiu o toque de bola da Ponte Preta, pois priorizou os contra-ataques. Apesar de não manter a mesma intensidade dos últimos jogos na Vila, o alvinegro praiano não deixou de ser perigoso, principalmente por causa das jogadas de velocidade de seus atacantes.

O gol saiu em uma jogada de bola parada. Após cobrança de escanteio, Ferrugem afastou mal e a bola sobrou para Cícero, que abriu o marcador. A vantagem no placar ajudou o Santos a manter sua postura cautelosa em campo. Mesmo assim, o time quase ampliou em jogadas de contra-ataque.

Gabriel Barbosa teve uma grande oportunidade, mas finalizou em cima de Roberto na entrada da pequena área. Leandro Damião também teve duas oportunidades somente no primeiro tempo – a primeira em um chute forte de perna esquerda da entrada da área, que o goleiro espalmou, e a segunda em uma cabeçada após cruzamento de Geuvânio.

A melhor chance da Ponte na etapa inicial ocorreu em cabeçada de Diego Sacoman após cobrança de falta de Adrianinho aos 35 minutos. A bola passou próxima a trave de Aranha, que ficou sem reação com o desvio do zagueiro.

No segundo tempo, o Santos manteve a mesma postura ao priorizar os contra-ataques e explorar a velocidade de seus atacantes. Com essa estratégia, o time marcou mais dois gols – o segundo com Geuvânio após belo passe de bicicleta e o terceiro com Gabriel, que driblou o marcador na entrada da área e chutou rasteiro no canto esquerdo de Roberto.

Diego Cardoso, que entrou no lugar de Damião, teve a chance de marcar o quarto gol aos 30 minutos do segundo tempo. A revelação santista driblou o goleiro Roberto, mas perdeu o ângulo e finalizou em cima do zagueiro. No entanto, cinco minutos depois, ele recebeu passe de Cícero e fechou o placar.

Ficha Técnica – Santos 4 x 0 Ponte Preta

Data: 26/03/2014
Horário: 19h30 (de Brasília)
Local: Vila Belmiro
Árbitro: Vinicius Furlan
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Alex Ang Ribeiro

Gols: Cícero aos 21 minutos do primeiro tempo; Geuvânio aos quatro, Gabriel aos 15 e Diego aos 35 minutos do segundo tempo (Santos)

Cartões amarelos: Alison (Santos)

Santos: Aranha, Cicinho, Neto, David Braz, Mena; Arouca, Cícero, Gabriel Barbosa (Alison); Geuvânio, Leandro Damião (Diego Cardoso) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Oswaldo de Oliveira

Ponte Preta: Roberto; Ferrugem, César, Diego Sacoman e Magal; Bruno Silva, Fernando Bob e Adrianinho (Bida); Silvinho, Antônio Flávio e Alemão (Rossi).
Técnico: Vadão