Atlético-GO abre dois, mas argentinos buscam resultado para o Peixe no Pacaembu
Por Paulo Edson Delazari

O Santos abriu mão de jogar na Vila Belmiro onde venceu o Cruzeiro na quarta-feira passada e seguiu para São Paulo jogando no Pacaembu para atender a torcida da capital que não via o time desde o tropeço na Libertadores contra o Corinthians e por pouco não paga um preço caro demais por sua opção. O Atlético GO abriu 2×0 no placar no primeiro tempo, porém os argentinos Patricio Rodriguez, estreante da noite após longa novela, e Miralles. Os dois gringos salvaram o Peixe da derrota e decretaram o 2 a 2 no Pacaembu, na noite deste sábado, pela 16ª rodada do Brasileirão.

O técnico Muricy Ramalho, do Santos, já havia avisado sobre a eficiência do Atlético-GO. Contra o Corinthians na última rodada, o Dragão também mostrou valor e complicou a partida no Pacaembu, empatando por 1 a 1. O palco que marcou a conquista da Libertadores de 2011 do Alvinegro e costuma trazer bons públicos ao time não fez a diferença desta vez para a equipe paulista. O Dragão, por sua vez, novamente mostrou valor no estádio, onde fez seis jogos, venceu duas, empatou três e só perdeu uma desde que voltou para a Série A, em 2010.

Parecia que o jogo era em Goiás

“Já conheço o Pacaembu”. Foi assim que se portou o Atlético-GO em campo na noite deste sábado. Jogando para frente sufocou o Santos nos 5 primeiros minutos e só largou o ataque após marcar o gol.

Quatro ataques seguidos sem dar chance para o Alvinegro respirar. No primeiro, uma confusão entre Patric e Gustavo impediu a bola na rede. No segundo e terceiro, lances iguais: escanteio da esquerda do ataque do Dragão na direção de Reniê, que assustou o goleiro Aranha. Na quarta tentativa, não teve jeito para o Peixe. Após bela troca de passes, Marino tocou para Patric e o centroavante finalizou cruzado, sem chances para Aranha. Tudo isso com apenas quatro minutos de jogo.

Só após sofre o gol que o Santos acordou, mas sem coordenação. Adriano e Bill até tentaram chutes, mas sem eficiência. O responsável por levantar a torcida santista pela primeira vez foi Leandrinho, meia de 18 anos revelado pela base alvinegra. Com uma bomba de fora da área que exigiu bela defesa de Márcio, aos 13 minutos. Logo em seguida, Bruno Rodrigo de cabeça também assustou.

Em bonita tabela pela direita do ataque, Diogo Campos e Wesley fizeram o famoso “um dois” e enganaram a marcação de Léo com facilidade. Livre, Wesley, camisa 10 canhoto habilidoso do Dragão, recebeu na área, ajeitou o corpo e fuzilou cruzado, no canto direito de Aranha, aos 36 minutos. Atlético 2×0.

Patito recompensa a espera

Patito incendiou o jogo e ajudou Santos a empatar. (Foto: Léo Pinheiro/Terra)

A torcida do Santos ganhou injeção de ânimo na volta para o segundo tempo: a entrada do argentino Patricio Rodriguez, o Patito, meia-atacante de 22 anos, no lugar de Leandrinho. Destaque nos treinamentos do Peixe, o atleta, enfim, pôde estrear depois de longa novela para liberação da sua documentação. O peso pena e rápido argentino pareceu ter contagiado o time, que voltou bem diferente. E o Peixe veio pra cima, uma blitz e o Atlético-GO assustado atrás. A consequência da postura medrosa foi o gol do Santos.

Antes de marcar, o Peixe já havia chegado muito perto em cruzamento de lateral para lateral: de Bruno Peres para Léo, de cabeça, aos dez. Na sequência do mesmo minuto, Patito arrancou pelo meio e rolou para Felipe Anderson. O camisa 10 soltou a bomba e Márcio fez boa defesa, mas espalmou forte o suficiente para que o argentino desse arrancada incrível e aproveitasse o rebote. Atlético 2×1

O gol incendiou o Pacaembu e com ele o Santos, que seguiu pressionando o Atlético GO. Atordoada, a equipe goiana não saía da defesa. Patito quase fez o seu segundo, o de empate, ao aproveitar cruzamento em escanteio de Felipe Anderson, mas o argentino acabou finalizando desequilibrado, aos 18 minutos. Victor Andrade também obrigou Márcio a fazer nova boa defesa, mas o lance que tirou a paciência da torcida foi a demora de Bill para concluir ótimo passe dado por Adriano.

Irritado com a apatia de Bill Muricy Ramalho substituiu o camisa 9 pelo argentino Miralles, atendendo aos pedidos. O Atlético-GO só foi dar o ar da graça no segundo tempo aos 27 minutos. Em ótimo contra-ataque, Rayllan invadiu a área pela esquerda e cruzou para Patric, Aranha afastou na hora exata.

A resposta do Santos foi arrebatadora. Melhor durante todo o segundo tempo, o time enfim conseguiu o empate aos 35 minutos, depois de muito martelar. Miralles recebeu dentro da área e foi derrubado por Gustavo que puxou o argentino pela barriga desnecessariamente, pois o atacante estava de costas para o gol. Pênalti convertido pelo próprio argentino.

Logo em seguida, quase a virada com Patito, em bela finalização de fora da área, que só não entrou porque novamente as mãos de Márcio estavam no lugar certo, aos 40 minutos. Justriça feita o empate ficou de bom tamanho para as equipes, já que ambas jogaram melhor cada uma numa etapa.

O Santos viaja para Santa Catarina, onde vai encarar o Figueirense na próxima quinta-feira, às 21h, no Estádio Orlando Scarpelli, enquanto o Atlético-GO recebe o embalado Atlético-MG nesta quarta-feira, às 20h30, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. As duas partidas são válidas pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Após ter perdido Neymar e GAnso para seleção por longa data, agora parece chegar a vez de Muryci, que tem nome forte para comandar a seleção brasileira, já que Mano Menezes não obiteve sucesso a frente da equipe Olímpica.

Ich bin beruflich in einer fhrenden position hausarbeithilfe.com im erweiterten