Time de Mourinho atropela Barcelona em pleno Camp Nou.
Por Paulo Edson Delazari
Real Madrid vai ao Camp Nou nesta terça-feira e cala torcida catalã. Após empatar o duelo de ida da semifinal da Copa do Rei, a equipe merengue não tomou conhecimento do Barcelona, venceu por 3 a 1 e assegurou a classificação para a decisão do torneio.
Cristiano Ronaldo foi o grande destaque da partida ao participar ativamente do confronto e marcar os dois primeiros gols dos visitantes. O zagueiro Varane, que foi o herói do empate na partida de ida e se tornou titular na vaga de Pepe, também fez o seu. Jordi Alba descontou para a equipe da casa.
No duelo individual, Cristiano Ronaldo superou Messi e melhorou seu retrospecto no clássico diante do argentino. Os dois já se enfrentaram em 22 edições do superclássico, sendo que Messi venceu dez, Cristiano Ronaldo cinco e ocorreram sete empates. Isso considerando quando ambos estiveram em campo. Além de diminuir a desvantagem, o português empatou com o adversário na quantidade de gols marcados: ambos balançaram a rede 13 vezes.
Além disso, Messi segue com 17 gols em superclássicos e não conseguiu ultrapassar os 18 de Alfredo Di Stefano, maior marcador da história do principal dérbi espanhol.
Se Cristiano Ronaldo brilhou, Kaká sequer entrou em campo. O brasileiro tem apresentado boas atuações em seus últimos jogos – marcou um gol e participou do outro na vitória por 2 a 1 sobtre o Deportivo La Coruña no final de semana 0 – começou o confronto no banco e não foi a campo.
O jogo
O Barcelona começou o confronto de forma avassaladora e criou duas boas chances logo com um minuto e meio de bola rolando. Iniesta e Messi levaram perigo em finalizações que saíram à direita do alvo.
Em desvantagem, o Barcelona seguiu com seu jogo ofensivo e de posse de bola, m,as não parava em uma forte e eficiente marcação dos visitantes, que impediam os catalães de entrarem na área. Assim, o time da casa apostou mais em chutes de fora da área e cruzamentos.
Neste cenário, a torcida e os próprios jogadores do Barcelona se mostravam impacientes com qualquer marcação contrária ao time. Em um dos lances, Pedro invadiu a área, caiu em disputa com Xabi Alonso e pediu pênalti. O árbitro mandou o jogo seguir. Fábregas também reclamou de uma penalidade, que não foi marcada.
Apesar da maior posse de bola dos mandantes, o Real segurou bem a vantagem e foi para o intervalo vencendo. Na volta para o segundo tempo, o Barça intensificou o seu jogo, aumentou a posse de bola e se lançava ao ataque em busca do empate.
Recuado, o time merengue pouco produzia. Porém, em um lance de sorte, habilidade de Di María e oportunismo de Cristiano Ronaldo , os comandados de José Mourinho chegaram ao segundo gol. Aos 12 minutos, Khedira deu um chutão da zaga, e a bola acabou sobrando para Di María, que foi para cima de Puyol, deu drible desconcertante e deixou o capitão adversário no chão. O argentino chutou, Pinto espalmou, e, no rebote, o português fez o seu segundo na partida.
Após o gol, o técnico interino colocou David Villa na vaga de Fábregas, e o Barcelona seguiu apostando na pressão. O Real, por sua vez, seguia se defendendo muito bem e assustava em contra-ataques esporádicos.
Mesmo com o domínio dos catalães, seria o Real Madrid quem marcaria novamente. Aos 23, Özil cobrou escanteio, e Varane, que havia se destacado no duelo de ioda ao fazer o gol de empate, apareceu sozinho no alto e cabeceou no ângulo esquerdo da meta adversária.