Brasil fica no grupo mais forte e terá trabalho na Copa das Confederações
Por Vladimir da Costa
A dois anos todos sabem que a copa do mundo será em território nacional, muito foi dito, porém, pouco foi visto, com as exceções, claro, dos estádios e do marketing que não para de crescer. Mas hoje, o povo brasileiro e o restante do globo tiveram de fato o primeiro contato com o futebol, com aquilo que de fato interessa, as seleções e seus principais participantes.
Ainda não é a Copa do Mundo, mas o sabor e a expectativa é bem parecida. O sorteio da Copa das Confederações realizado neste sábado, no Anhembi, em São Paulo, apresentou o glamour e uma previa do que estar por vir. Em pouco menos de 30 minutos, foram apresentados as cidades cinco cidades sede: Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Belo Horizonte.
Apresentado por Glenda Kozlowski, todos presentes tiravam a mesma impressão. O Brasil caiu num grupo forte. Ao lado de Itália, México e Japão, a seleção de Felipão terá um bom teste para conquistar de vez o povo brasileiro, caso vença a copa das Confederações.
O jogo de abertura da Copa das Confederações será Brasil x Japão, em 15 de junho de 2013, em Brasília, às 16h. Já a Espanha fará seu primeiro jogo no torneio diante do Uruguai, na Arena Pernambuco, em Recife, no dia 16 de junho, às 19h.
A cerimonia começou com um discurso de boas-vindas de Joseph Blatter.
O presidente da FIFA destacou a importância do futebol para o pais, de como esporte que faz parte da cultura nacional. Falou sobre o momento econômico que o pais vive e fez uma comparação com a primeira copa realizada em 1950. Numa mistura de Inglês, espanhol e francês, Blatter agradeceu a todos presentes e deu espaço para o presidente da CBF, José Maria Marin.
Marin, de fala mansa, agradeceu a presença da Presidenta Dilma, que estava presente e destacou um pouco da cultura de cada cidade sede que receberão as seleções.
Logo depois, Dilma Rousseff, que chegou atrasada para o sorteio, falou para todos presentes.
A presidenta fez uma breve apresentação sobre o pais, dentro e fora dos campos. Destacou Felipão e Parreira, e os ex-jogadores, Bebeto e Ronaldo, que estavam presentes.
Fez o esperado lobby do Brasil e suas força democrática e econômica de desenvolvimento em larga escala, aproveitou para alfinetar os países que sofrem com racismo, alegando que aqui não sofremos com exclusão ou preconceito.
Dilma: “Temos a certeza de que nós nos preparamos bem para realizar um ótimo evento esportivo. O Brasil é um país democrático, com uma economia forte, que preza pelos direitos humanos”.
Na abertura oficial, um vídeo foi exibido com todas as sete seleções presentes, faltando apenas o campeão africano, que ainda não foi definido.
Jèrôme Valcke entrou para dar continuidade a apresentação. Logo em seguida, o capitão do Penta, Cafu subiu no palco pra apresentar a bola, produzida pela Adidas, Cafusa. Uma mistura de Carnaval, Futebol e Samba.
Valcker apresentou o sorteio das chaves, que sobre seu ponto de vista era pra ser bem simples e ao lado de duas grandes personalidades brasileiras o sorteio não saiu do jeito que o dirigente da FIFA planejou. Ao lado Alex Atala, e a belíssima, Adriana Lima, com alguns pequenos equívocos, o Uruguai entrou como B4 do grupo da Espanha, mas um erro cometido na escolha das bolas fez como que a seleção uruguaia passasse para a posição B2, enquanto o representante africano se tornou B4. Isso ocorreu porque Atala se confundiu e pegou a bolinha do pote do grupo do Brasil, grupo A ao invés do Grupo B, o que deixou Valker constrangido.
E ficou Assim:
Grupo A
Brasil – Japão – México – Itália
Grupo B
Espanha – Uruguai – Haiti – Campeão Africano